Download the PHP package raelgc/template without Composer

On this page you can find all versions of the php package raelgc/template. It is possible to download/install these versions without Composer. Possible dependencies are resolved automatically.

FAQ

After the download, you have to make one include require_once('vendor/autoload.php');. After that you have to import the classes with use statements.

Example:
If you use only one package a project is not needed. But if you use more then one package, without a project it is not possible to import the classes with use statements.

In general, it is recommended to use always a project to download your libraries. In an application normally there is more than one library needed.
Some PHP packages are not free to download and because of that hosted in private repositories. In this case some credentials are needed to access such packages. Please use the auth.json textarea to insert credentials, if a package is coming from a private repository. You can look here for more information.

  • Some hosting areas are not accessible by a terminal or SSH. Then it is not possible to use Composer.
  • To use Composer is sometimes complicated. Especially for beginners.
  • Composer needs much resources. Sometimes they are not available on a simple webspace.
  • If you are using private repositories you don't need to share your credentials. You can set up everything on our site and then you provide a simple download link to your team member.
  • Simplify your Composer build process. Use our own command line tool to download the vendor folder as binary. This makes your build process faster and you don't need to expose your credentials for private repositories.
Please rate this library. Is it a good library?

Informations about the package template

raelgc

Tutorial de Templates em PHP

Uma das coisas que as pessoas mais me perguntam sobre PHP, é sobre o uso de Templates. Ou porque leram em algum livro ou fórum, ou seja porque eu comentei em aula.

Através do uso de templates, deixamos toda a estrutura visual (HTML ou XML, CSS, etc) separado da lógica de programação (código PHP), o que melhora e muito tanto a construção quanto a manutenção de sistemas web. Existem vários mecanismo de template para PHP, e há um bom tempo no mercado. Mas qual indicar? Sem dúvida alguma, o Smarty é hoje o mais completo deles. Porém, o mais complexo, e de curva mais demorada. Ele é praticamente uma linguagem a parte do PHP.

Com base nisso, eu resolvi colocar criar um tutorial baseado em um mecanismo de template muito mais simples. Ou seja: este não é um tutorial sobre o Smarty. É sobre Templates, mas baseado uma biblioteca que eu mesmo desenvolvi, e uso em meus projetos (mesmo nos maiores deles), na qual gastei bastante tempo desenvolvendo e melhorando, sempre com o foco principal na facilidade de uso.

Mas quase todos os conceitos vistos neste tutorial se aplicam a maioria das classes de Template existentes em PHP, portanto, se você entender as idéias explicadas aqui, poderá usar seu mecanismo de Templates favorito. Para criar esta biblioteca (eu uso templates há muitos anos, quando só existia a PHPLib), eu estudei vários mecanismos de templates (PHPLib, Sigma, etc), portanto não estou "reinventando a roda", apenas "me apoiei no ombro de gigantes" para criar algo muito mais fácil de usar, que atendesse minhas necessidades e da empresa que eu trabalhava na época. De fato, atualmente muita gente usa esta biblioteca.

Eu inclusive traduzi os comentários dos métodos/funções públicos para facilitar. Você verá que será preciso entender apenas duas idéias básicas: variáveis e blocos.

Então, vamos lá.

Changelog

Por favor, cheque o arquivo de CHANGELOG.

Requisitos Necessários

É preciso usar qualquer versão do PHP igual ou superior a 5.3.

Instalação

Você pode escolher instalar a biblioteca:

  1. via Composer,
  2. via Git,
  3. ou fazer o download de um arquivo .zip.

1. Via Composer

Para baixar a biblioteca via Composer, execute o comando:

1 - Use require_once para incluir o autoload e a diretiva use para informar o namespace da classe Template, da seguinte forma:

2. Via Git

Para baixar a biblioteca via Git, execute o comando:

1 - Crie uma pasta lib no seu projeto.

2 - Abra a pasta template e copie a pasta raelgc (e todo seu conteúdo) para dentro da pasta lib do seu projeto.

3 - Use require_once para incluir a classe Template e a diretiva use para informar o namespace da classe, da seguinte forma:

3. Via Download

Para baixar um arquivo .zip contendo a biblioteca, clique aqui.

1 - Descompacte o arquivo .zip.

2 - Crie uma pasta lib no seu projeto.

3 - Copie a pasta raelgc (e todo seu conteúdo) para dentro da pasta lib do seu projeto.

4 - Use require_once para incluir a classe Template e a diretiva use para informar o namespace da classe, da seguinte forma:

Exemplo e explicação: Olá Mundo

O funcionamento básico do mecanismo de templates é baseado na seguinte idéia: você tem um arquivo PHP (que usará a biblioteca), e este arquivo não conterá código HTML algum. O código HTML ficará separado, em um arquivo que conterá somente códigos HTML. Este arquivo HTML será lido pelo arquivo PHP. Aliás, tudo será processado no arquivo PHP.

Dito isso, vamos ao primeiro exemplo, o já manjado Olá mundo. Vamos criar 2 arquivos: o PHP responsável por toda a lógica, e o arquivo HTML com nosso layout.

Então, crie um arquivo HTML, chamado hello.html com o conteúdo abaixo:

Agora, crie o arquivo PHP, hello.php:

Agora basta executar em seu navegador, o script hello.php, e verificar que ele irá exibir o conteúdo lido de hello.html.

Se algo deu errado, consulte a seção sobre as Mensagens de Erro.

Variáveis

Vamos agora a um conceito importante: variáveis de template. Como você pode imaginar, vamos querer alterar várias partes do arquivo HTML. Como fazer isso? Simples: no lado do HTML, você cria as chamadas variáveis de template. Veja o exemplo abaixo:

Repare na variável FULANO, entre chaves. Ela vai ter seu valor atribuído no código PHP.

Variáveis só podem contêr em seu nome: letras, números e underscore (_). O uso de maiúsculas é apenas uma convenção, pra facilitar a identificação quando olhamos o código HTML. Mas, obrigatoriamente tem que estar entre chaves, sem nenhum espaço em branco.

Então, como ficaria o código PHP que atribui valor a ela? Vamos a ele:

Execute então novamente o script, e você verá que o código final gerado no navegador será:

Variáveis de template que não tiverem um valor atribuído, serão limpas do código final gerado.

Outra coisa sobre variáveis: você pode repetir as variáveis de template (ou seja, usar a mesma variável em vários lugares). Mas, óbvio, todas mostrarão o mesmo valor.

Para ler o valor de uma variável, acesse do mesmo modo:

Repare que usando as variáveis de template, você pode continuar editando o arquivo HTML em seu editor favorito: as variáveis de template serão reconhecidas como um texto qualquer, e o arquivo HTML não ficará poluído de código PHP. O contrário também é verdade: seu arquivo PHP ficará limpo de código HTML.

Checando se Variáveis Existem

Caso você queira atribuir valor pra uma variável de template, mas não tem certeza se a variável existe, você pode usar o método exists() para fazer essa checagem.

Como é de se esperar, ele retorna true caso a variável exista. Caso não, retorna false:

Variáveis com Modificadores

É possível, dentro do arquivo HTML, chamarmos algumas funções do PHP, desde que elas atendam as duas condições:

Vamos supor o seguinte arquivo PHP, que atribui as variáveis de template NOME e VALOR:

E o seguinte HTML, já fazendo uso dos modificadores:

Explicando: a linha {NOME|replace:Fulano:Rael} equivale a chamar no PHP replace('Fulano Ciclano da Silva', 'Fulano', 'Rael').

E essa função replace? É uma função declarada dentro da classe Template, que basicamente faz a mesma coisa que a função do PHP str_replace (substitui um texto por outro). A diferença é que ela recebe uma string como primeiro parâmetro. Lembre que essa é uma das condições para uma função poder ser usada dentro do HTML.

Já no segundo exemplo, usamos a função interna do PHP, str_pad (já que ela já recebe como primeiro parâmetro uma string, não precisamos criar uma nova função). Neste caso, estamos usando ela para adicionar zeros à esquerda do valor, para que o valor sempre tenha 5 dígitos (e quando não tiver, que esses dígitos sejam completados com zero). Veja a documentação desta função para maiores esclarecimentos.

Blocos

Esse é o segundo e último conceito que você precisa saber sobre essa biblioteca de templates: os blocos.

Imagine que você gostaria de listar o total de produtos cadastrados em um banco de dados. Se não houver nenhum produto, você irá exibir uma aviso de que nenhum produto foi encontrado.

Vamos utilizar então, dois blocos: um que mostra a quantidade total; e outro que avisa que não existem produtos cadastrados, caso realmente o banco esteja vazio. O código HTML para isso é:

Repare que o início e final do bloco são identificados por um comentário HTML, com a palavra BEGIN (para identificar início) ou END (para identificar fim) e o nome do bloco em seguida.

As palavras BEGIN e END sempre devem ser maiúsculas. O nome do bloco deve conter somente letras, números ou underscore.

E então, no lado PHP, vamos checar se os produtos existem. Caso sim, mostraremos o bloco BLOCK_QUANTIDADE. Caso não, vamos exibir o bloco BLOCK_VAZIO.

Como você pode reparar, blocos podem contêr variáveis de template. E blocos só são exibidos se no código PHP pedirmos isso, através do método block(). Caso contrário, o bloco não é exibido no conteúdo final gerado.

Outro detalhe importante: ao contrário das variáveis de template, cada bloco deve ser único, ou seja, não podemos usar o mesmo nome para vários blocos.

Repare que mesmo com o uso de blocos, podemos continuar editando o arquivo HTML em qualquer editor HTML: os comentários que indicam início e fim de bloco não irão interferir em nada.

Agora vamos a outro exemplo usando blocos: imagine que você precisa mostrar os dados dos produtos que existem no seu cadastro. Vamos então, usando blocos, montar o HTML para isso:

Repare que temos apenas uma linha de tabela HTML para os dados dos produtos, dentro de um bloco. Vamos então atribuir valor a estas variáveis, e ir duplicando o conteúdo do bloco conforme listamos os produtos:

O comportamento padrão do método block() é manter o conteúdo anterior do bloco, somado (ou melhor, concatenado) ao novo conteúdo que acabamos de atribuir.

No exemplo acima, os dados dos produtos vieram do array $produtos. Caso estes dados estivessem armazenados em um banco de dados, então bastaríamos fazer como no exemplo abaixo:

Blocos aninhados

Vamos agora então juntar os 2 exemplos de uso de blocos que vimos: queremos mostrar os dados dos produtos em um bloco, mas caso não existam produtos cadastrados, exibiremos uma mensagem com um aviso. Vamos fazer isso agora usando blocos aninhados, ou seja, blocos dentro de outros blocos:

E então, caso existam produtos, nós exibimos o bloco PRODUTOS. Caso contrário, exibimos o bloco VAZIO:

Blocos Automáticos por Padrão

Um detalhe muito importante desta nova versão da biblioteca (versão 2.0 em diante) em relação a sua antecessora: agora, se um bloco aninhado é exibido, todos os blocos pais serão automaticamente exibidos.

Ou seja, pegando o exemplo anterior, podemos simplificar o código PHP anterior para ficar assim:

Ou seja, se existem produtos, e por consequência o BLOCK_DADOS foi exibido, o BLOCK_PRODUTOS automaticamente será.

Mais continue lendo, vamos conseguir fazer mais coisas automaticamente, e com menos código, usando os blocos FINALLY.

Blocos FINALLY

No exemplo anterior, usamos o BLOCK_PRODUTOS para exibir os produtos, e caso não existam produtos, usamos o BLOCK_VAZIO para exibir uma mensagem amigável de que não existem produtos cadastrados.

Podemos fazer isso de forma mais automática: usandos os blocos FINALLY.

Veja como ficaria o arquivo HTML neste caso:

E o arquivo PHP? Bem, ele vai ficar mais simples ainda:

Primeiro detalhe importante: o bloco FINALLY nunca precisa ser invocado no arquivo PHP. Caso ele exista no HTML, ele sempre será chamado se o bloco relacionado não for exibido.

Ou seja, se não houverem produtos, o bloco FINALLY exibirá automaticamente o aviso de que não exitem registros encontrados. Prático, né?

E segundo detalhe: no arquivo PHP, o bloco BLOCK_PRODUTOS nem foi chamado. Mas como o bloco mais interno, BLOCK_DADOS, foi chamado, o bloco pai automaticamente será mostrado.

Blocos com HTML Select

Uma das dúvidas mais comuns é: como usar a classe Template com o elemento select do HTML? Ou melhor: como fazer um elemento option ficar selecionado, usando Template?

Vamos então montar nossa página HTML com o elemento select e os devidos options, representando cidades de uma lista:

Agora vamos ao respectivo arquivo PHP:

Como resultado, o navegador exibirá o seguinte código:

Reparou que no arquivo PHP chamamos o método clear? Se não chamarmos este método (que limpa o valor de uma variável), todas as opções (option) ficariam com a propriedade selected (obviamente, efeito não desejado):

Usando vários arquivos HTML

Um uso bastante comum de templates é usarmos um arquivo HTML que contenha a estrutura básica do nosso site: cabeçalho, rodapé, menus, etc. E outro arquivo com o conteúdo da página que desejamos mostrar, ou seja, o "miolo". Dessa forma, não precisamos repetir em todos os arquivos HTML os elementos comuns (cabeçalho, rodapé, etc), e as páginas HTML que terão o conteúdo (o "miolo") ficarão mais limpas, menores e mais fáceis de serem mantidas.

Como fazer isso com templates? Em primeiro lugar, vamos criar nosso arquivo "base" HTML, o arquivo base.html:

Agora, vamos criar o arquivo que contém o "miolo" de nossa página HTML, o arquivo miolo.html:

No arquivo PHP então, usamos o método addFile(), onde informamos duas coisas: em qual variável do template o conteúdo do novo arquivo será jogado, e qual o caminho desse arquivo. Depois disso, basta usar as variáveis e blocos normalmente, independente de qual arquivo HTML eles estejam:

Guardando o conteúdo do template

Até agora exibimos o conteúdo gerado pelo template na tela, através do método show(). Mas, e quisermos fazer outro uso para esse conteúdo, como salvá-lo em arquivo ou outra coisa do tipo? Basta usarmos o método parse(), que gera o conteúdo final e o retorna:

Usando Objetos

A classe Template suporta a atribuição de objetos para as variáveis de template desde a versão 1.5 (verifique no código fonte da classe sua versão).

Isso ajuda bastante caso estejamos usando alguma biblioteca ORM, como Doctrine2, o ORM do Kohana ou o Eloquent do Laravel.

Isso faz com que o código nos arquivos PHP fique bastante reduzido (claro, desde que você use objetos), e devido a isso, há uma melhora (quase imperceptível) em desempenho.

Para que os exemplos fiquem mais claros, vamos trabalhar com uma suposta página que exibe detalhes de um produto. Os produtos possuem como atributos: id e name.

A classe Template funcionará tanto com classes que usam encapsulamento (get e set do atributo), quanto para classes que chamam os atributos diretamente (geralmente através dos métodos mágicos do PHP).

Primeiro, vamos a um exemplo de classe Produtos retirado diretamente dos exemplos da Doctrine2:

Vamos então modificar o arquivo PHP para carregar um produto, e usar o suporte a objetos de Template:

O arquivo HTML também deve ser modificado pra exibir as propriedades de Produto:

A instrução P->NAME chamará o método $p->getName(), caso ele exista. Se não existir esse método na classe, um erro será disparado.

Isso vale para qualquer atributo que tentarmos chamar no HTML: será traduzido para $meuObjeto->getAtributo(). Se o nome do método PHP for composto, como por exemplo $p->getExpirationDate(), basta usar underscore _ no HTML como separador dos nomes: no caso do exemplo, ficaria P->EXPIRATION_DATE.

Se a biblioteca ORM não fizer uso de get e set, como no Kohana ou Laravel, também funciona: a classe Template vai ver se a classe Produto tem o atributo $meuObjeto->atributo, e ainda, se a classe tiver o método mágico __get, a classe Template também tentará chamá-lo.

Comentários

A exemplo das linguagens de programação, a classe Template suporta comentários no HTML. Comentários são úteis para várias coisas, entre elas, identificar o autor do HTML, versão, incluir licenças, etc.

Diferentemente dos comentários HTML, que são exibidos no código fonte da página, os comentários da classe Template são extraídos do HTML final. Na verdade os comentários de Template são extraídos antes mesmo de qualquer processamento, e tudo que estiver entre os comentários será ignorado.

Os comentários ficam entre as tags <!--- e --->. Repare que usamos 3 tracinhos, ao invés de 2 (que identificam comentários HTML). A razão é simples: permitir diferenciarmos entre um e outro, e permitir que os editores continuem reconhecendo o conteúdo entre <!--- e ---> como comentários.

Veja o exemplo abaixo:

Criando XML, CSV e outros

O uso mais comum de templates é com arquivos HTML. Mas como essa biblioteca é direcionada ao uso de qualquer tipo de arquivo de texto, podemos usá-la com vários outros formatos de arquivo, como XMLs e arquivos CSVs.

Como fazer isso? Mais simples impossível: não muda nada, basta apenas ao invés de indicar um arquivo HTML para o Template, indicar qualquer outro arquivo de texto. E usar variáveis e blocos nele conforme já vimos, exibindo o conteúdo na tela, ou salvando em arquivos.

Criando arquivos do Office

Se você precisa elaborar um relatório que deve ser exibido em formato do Word (.doc) ou do Excel (.xls), também podemos usar a classe Template para isso.

Em primeiro lugar, crie normalmente no Office seu relatório. Após terminar, escolha a opção "Salvar como", e selecione o formato HTML. Feito isso, abra este arquivo HTML em seu editor PHP (não se assuste, é bastante poluído e cheio de tags estranhas) e use-o conforme visto até agora: crie variáveis, declare blocos, nada de diferente. Se você for salvar o conteúdo em um arquivo, coloque neste arquivo a extensão .doc (ou .xls no caso de uma planilha). O Office abrirá normalmente este arquivo, convertendo-o automaticamente de HTML para o formato desejado na primeira vez em que for aberto.

Se você for exibir o conteúdo no navegador ao invés de salvá-lo num arquivo, você precisa modificar o header para avisar o navegador que se trata de um documento do Office, forçando o navegador a interpretá-lo como tal (o Firefox irá fazer o download do arquivo, o IE irá abrir o Microsoft Office como um plugin e exibir o arquivo dentro do navegador mesmo).

Faça isso com a instrução header() do PHP:

Gerenciando erros

Quando um erro acontece, você deve ter reparado que a mensagem de erro gerada pela classe Template é um pouco diferente do usual em PHP: ao invés de ser apenas um die() com a mensagem de erro, é gerada uma exceção (Exception).

Por que isso?

Com as exceptions, temos duas vantagens: a primeira é ver todo o stack do erro, ou seja, ver desde o lugar em que foi originado o erro, passando por todos os arquivos em que ele apareceu. Isso facilita muito o trabalho de debug e correção. Para ver o código de erro e a stack corretamente, peça para o navegador exibir o código-fonte da página, pois somente neste modo as quebras de linhas são visualizadas corretamente.

A segunda vantagem é poder gerenciar o erro, se desejarmos, e fazermos com que a execução de nosso script não seja interrompida, através do uso de try/catch:

Variáveis Dinâmicas

Imagine um caso onde você tem várias variáveis de template em seu arquivo HTML, e tem um valor que precisa atribuir a uma delas. Mas o problema é: a variável que precisa receber o valor é definida apenas durante a execução do script. Ou seja, é uma variável dinâmica, ou como alguns chamam, uma "variável variável". Nosso arquivo HTML então seria:

Repare que no arquivo HTML não há nada de diferente. No arquivo PHP então, basta usar chaves:

Escapando Variáveis

Vamos supor que por algum motivo você precise manter uma variável de template no resultado final de seu HTML. Como por exemplo: você está escrevendo um sistema que gera os templates automaticamente pra você.

Para isso, vamos supor que você tenha o HTML abaixo:

E você precisa que {CONTEUDO} não seja substituído (ou removido), mas que permaneça no HTML final.

Para isso, faça o escape incluindo {_} dentro da variável:

E pronto: no HTML final {CONTEUDO} ainda estará presente.

Mensagens de Erro

Abaixo estão os significados para as mensagens de erro exibidas pela classe Template:

Precisão e Desempenho

Uma dúvida comum ao uso de templates é: o quanto isso afeta o desempenho? A resposta é: menos do que você imagina. Deixe-me explicar o motivo.

Esta biblioteca é muito mais rápida que as bibliotecas de template antigas, como a finada PHPLib, e outras similares. O motivo é que o uso de expressões regulares dentro dela é evitado, não sendo usado para fazer todo o funcionamento, como as bibliotecas antigas faziam.

Ainda assim, esta biblioteca não possui um mecanismo de cache, como por exemplo, o template Smarty possui. Por duas razões. A primeira é a simplicidade de uso: não é preciso criar nem configurar diretórios, nem permissões Unix, etc. A segunda é que o desempenho é bom o suficiente para manter esta simplicidade. De qualquer forma, sinta-se à vontade para criar um mecanismo de cache.

Eu uso esta biblioteca durante anos, e fui aperfeiçoando seu desempenho. Ela já foi usada em sites de grande tráfego, e nunca foi o gargalo. Se você usa esta biblioteca e fizer uma medição de desempenho de seu sistema, verá que em 98% dos casos, o gargalo é o banco de dados, e não o uso do processador. Sempre são consultas mal construídas, ou consultas feitas dentro de laços, este tipo de coisa.

Um efeito colateral do bom desempenho desta biblioteca: se você pedir para seu navegador exibir o código fonte de uma página gerada pela classe Template, irá ver que o código final não remove algumas tabulações (tab ou \t) que existiam no começo de cada bloco do template, dando a aparência de que o código final está um pouco mais bagunçado do que deveria. A razão disto é que se essas tabulações fossem removidas por padrão, esta remoção traria uma queda na performance da classe Template.

Como uma tabulação no código fonte não traz efeito algum para o conteúdo HTML final, o comportamento padrão da classe Template é ignorar estas tabulações de início de bloco, deixando elas no código final. O único caso em que isso pode ser um problema é quando você precisa de uma reprodução fiel dos seus arquivos HTML, como no uso das tags <pre> e <code>. Já prevendo isso, existe um segundo parâmetro (opcional) usado na declaração do objeto Template: o parâmetro $accurate. Se você usar ele com o valor true, então seu código final HTML será uma reprodução fiel dos arquivos HTML usados no Template (com a devida penalidade em performance):

Conclusão

O uso de mecanismos de Template é um grande avanço no desenvolvimento de aplicações web, pois nos permite manter a estrutura visual de nosso aplicativo separado da programação PHP.

Eu tentei incluir neste tutorial todos os tópicos que cobrem o uso de templates. Se você tiver problemas, procure primeiro em todos os tópicos aqui. Lembre-se que este trabalho é voluntário, e que eu gastei muito tempo escrevendo este tutorial, além do tempo gasto nesta biblioteca. Portanto, antes de me enviar um email com algum problema, tente resolvê-lo sozinho: grande parte do aprendizado está nisso. Se você não conseguir, vá em frente, e fale comigo.

Em caso de defeitos, sugestões ou melhorias, crie um issue no GitHub.

Licença

A licença desta biblioteca é regida pela licença LGPL. Ou seja, você pode utilizá-la, como biblioteca, mesmo em projetos comerciais.

Lembre-se apenas de ser uma pessoa legal e enviar de volta eventuais modificações, correções ou melhorias.


All versions of template with dependencies

PHP Build Version
Package Version
Requires php Version >=5.3.0
Composer command for our command line client (download client) This client runs in each environment. You don't need a specific PHP version etc. The first 20 API calls are free. Standard composer command

The package raelgc/template contains the following files

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